sexta-feira, 16 de junho de 2006

5PONTAS: O PONTO FINAL.

Cumprir-se-á no próximo dia 26 deste mês um ano desde que iniciámos o 5Pontas.
Foi precisamente esse o dia que escolhemos para publicar o nosso último texto e para encerrarmos este que é um projecto colectivo.
Agradecemos a todos os que contribuíram com comentários para os quase trezentos textos produzidos desde então (reflectindo neste espaço sobre o que é a nossa cidade de Lagos e o nosso concelho, ou mesmo manifestando a sua mais veemente discordância com o nosso pensamento). Agradecemos, igualmente, aos que nos seus blogs colocaram ligações para o nosso (embora pensemos que agora seria melhor que as retirassem).
Ao longo da próxima semana, contamos apresentar um "balanço" à nossa maneira de alguns dos temas que abordámos por aqui.
Por último, uma palavra de sincero e profundo reconhecimento aos políticos internacionais (com destaque para o inenarrável Bush), para os nacionais (Soares, Cavaco, Barroso, Santana, Sócrates, etc.) e também para os locais. Sem eles e sem as suas asneiradas, sem a bandalhice que permitem no mundo, no nosso país e na nossa terra, não teríamos tido "matéria-prima" para opinar.

15 comentários:

liliana miranda disse...

MBche,
Ficava contente de saber que o fim do 5 Pontas deu-se mesmo por falta de matéria prima!
Vou sentir saudades.. mas, "pronto foi o que se viu!"
PARABÉNS pela trajetoria!
GRANDES

Anónimo disse...

Vão fazer uma falta,como uma viola num enterro,já vão é tarde.

Vereador da Tanga disse...

Penso que se trata de uma perda,para o já pequeno espaço de debate da cidade.
Uma sugestão,porque não os vossos artigos em vez da periodicidade diaria,passarem a bi semanal ou semanal.
Não fecham a porta totalmente,deixem pelo menos a porta encostada.

Anónimo disse...

A famigerada Liberdade de expressão é combatida através do imobilismo ,tornando-a vã.
Julgava-se que pelo facto de se falar,só per si,criaría uma dinamica.
Eis o resultado.
Uma rendição lógica da verve face ao imobilismo consequente.
Tiro o chapeu aqueles que aqui foram criticados e o reconhecimento que são os unicos que fazem algo consequente.
Todos os que criticam,falam falam,mas na prática demitem-se de fazer alguma coisa consequente,como está demonstrado.
O 5 Pontas afinal capitolou.
Possivelmente arranjaram tambem algo que criticaram tantos de o ter feito .LUTAR PELA VIDA mesmo passando por cima de todos.

Anónimo disse...

À conta de tanto falarem mal se calahar arranjaram um tacho para os calarem.O que vocês queriam era mama,como já a devm ter encontrado.

Anónimo disse...

Deve estar a dar a molestia nos blogs.No outro dia foi o Aguimas agora vocês.

Anónimo disse...

Cá para mim o Julinho descobriu quem são.

éf disse...

atão?
:|

depois do Makjeite, agora vocês?! (ressalvas as devidas diferenças entre os dois blogs, e porventura as razões que os levaram ao encerramento). É pena. Embora raramente concordando com os vossos pontos de vista, acho que se perde um interessante espaço de discussão sobre Lagos.

beijinhos
;P

Anónimo disse...

Beijinhos?
Nunca me enganaste Castelo!

ND disse...

Julgo que o principal objectivo da crítica que aqui foi feita é, por um lado usar da capacidade de pensar e dizer, mas acima de tudo levar as pessoas, nem que seja por um instante, a algumas considerações. Regra geral as pessoas tendem ao comodismo de, só porque a vida lhes corre bem, se demitirem de pensar no que aos outros e a todos pode estar a correr menos bem ou mesmo muito mal. No meu entender, não há nada, nem ninguém que possamos isentar de critica e/ou humor/caricatura incluindo nós mesmos.
Parece-me, por exemplo (ao contrário do que o autor desejou), um insulto grave ao Julinho(como foi dito)dizer que este blog acaba por ele ter descoberto os seus autores. O Julinhoé um indivíduo inteligente e, creio saber, respeita a individualidade e a liberdade de opinião, venha de onde vier; o que está em causa é a opinião, logo é a opinião que deve e/ou pode ser contradita, o alvo não são as pessoas que a emitem.
O que me parece ter acontecido neste blog pelo que li nalguns comentários é que os lacobrigenses que aqui se manifestaram com palavras iradas e muitas ameaças e alguns insultos não demonstraram (a maioria) ter maturidade crítica e capacidade de argumento contraditório.
No que me respeita, cheguei tarde, não sou exemplo de cidadania para ninguém, demito-me de expressar opiniões discordantes com facilidade, mas não me demito de pensar. Foi o que fiz.
Agradeço ao 5pontas ter estado neste espaço. Considero que cada um é livre de começos e de fins. A vida é essencialmente isto: acabar coisas, começar outras.

Anónimo disse...

Com que então os Lacobrigenses não têm maturidade?E tu grande boi que tens?Um monte de merda na cabeça.Vai insultar a puta que te pariu.

Anónimo disse...

CANTAR A LIBERDADE
«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


Manuel Alegre

Não vou dizer…
“Adeus companheiros”

PS: Agora a cidade dorme mais descansada...

Anónimo disse...

Outro pseudo intlectualoide da treta.

éf disse...

"Anonymous said...
Beijinhos?
Nunca me enganaste Castelo!"

NÃO SEJAS CIUMENTO, RAPAZ!

Anónimo disse...

Gostei deste bocadito. Bjs às duas. Para o marmanjo é que não.

;-)