A busca de melhores condições de trabalho, salariais e educacionais poderá ter estado na base dos fenómenos de emigração e de imigração que se fazem sentir no nosso país desde o século XV.
Se este fenómeno não se circunscreve a Lagos, nem tão pouco ao Algarve e ao Alentejo, sendo pelo contrário uma tendência eminentemente nacional, não deixa de ser curiosa a resposta de muitos conterrâneos da nossa geração quando lhes perguntamos porque motivo abandonaram Lagos e optaram por viver e trabalhar em grandes cidades como Lisboa.
Se este fenómeno não se circunscreve a Lagos, nem tão pouco ao Algarve e ao Alentejo, sendo pelo contrário uma tendência eminentemente nacional, não deixa de ser curiosa a resposta de muitos conterrâneos da nossa geração quando lhes perguntamos porque motivo abandonaram Lagos e optaram por viver e trabalhar em grandes cidades como Lisboa.
Segundo nos dizem os muitos companheiros que nas décadas de 70 e 80 deixaram Lagos, tal opção deveu-se à busca de uma melhor qualidade de vida e das melhores perspectivas laborais que podem usufruir numa grande cidade como é a nossa capital, ou outras.
Se em certos ramos laborais, como os da medicina, engenharia, publicidade, banca, ensino superior, tal possa constituir argumento de peso, não deixa por outro lado de ser significativo que aqueles que conhecemos nestas circunstâncias afirmem que em Lisboa e noutras grande metrópoles têm a possibilidade de usufruir da existência de cinemas, teatros, livrarias, que não existem em cidades como Lagos. Isto, ao mesmo tempo que admitem não ter tempo livre nem disposição para aí se dirigirem, dado o ritmo de vida que prosseguem.
Simultaneamente, não deixa de ser curioso que uma cidade e um concelho como é Lagos tenha deixado sair dos seus limites territoriais tantas pessoas de qualidade reconhecida, sem que nenhuma acção política tendente ao seu regresso tenha sido prosseguida. A inveja, o temor que alguns caciques locais têm de vir a ser substituídos por pessoas com maiores capacidades culturais, intelectuais, de intervenção, é muito grande.
Simultaneamente, não deixa de ser curioso que uma cidade e um concelho como é Lagos tenha deixado sair dos seus limites territoriais tantas pessoas de qualidade reconhecida, sem que nenhuma acção política tendente ao seu regresso tenha sido prosseguida. A inveja, o temor que alguns caciques locais têm de vir a ser substituídos por pessoas com maiores capacidades culturais, intelectuais, de intervenção, é muito grande.
A mesquinhez e a pequenez de espírito em muito poderão contribuir para a resistência do retorno dos seus filhos à terra que os viu nascer. E enquanto os medíocres se opõem, os naturais de Lagos que vivem e labutam fora do seu concelho não sentem nenhum apelo para voltar à sua terra natal. Daí, que esta vá ficando cada vez mais na mesma. “Entregue à bicharada”. Estagnada. Sem massa crítica. Depauperada do contributo dos que melhor e mais significativamente poderiam ajudar para o seu progresso equilibrado e sustentável. E sem que o Poder Político local se atreva (ou tenha atrevido) a pronunciar sobre este assunto. Cobardemente!
Lagos é má mãe e boa madrasta? Quase de certeza que não! Deverá ser apenas mais um peão numa triste realidade que é a nossa. A portuguesa. Até porque, como todos sabemos, “Os Santos da casa não fazem milagres!”
6 comentários:
A fuga de «cérebros» não é apanágio de Lagos. É uma realidade nacional. Neste preciso momento Portugal é o país europeu q apresenta o maior exôdo de capital intelectual. Não é nada que aurpreenda: a inteligência tolera muito pouco a tacanhez...
A inteligência e outras valiosas capacidades não sumiram da cidade e do país lá porque uns quantos foram para fora tratar das suas vidas.
Julgo que o problema, ao contrário do que afirma o humor negro, é que a inteligência tolera muito a tacanhez... pelo menos, mais do que devia!
Além disso, só a inteligência não chega sequer para comprar os melões, muito menos para promover o desenvolvimento. São necessárias outras muitas qualidades, que nem sempre andam de braço dado com a inteligência.
Compete aos que ficaram, a muitos dos quais não faltarão qualidades de inteligência, de espírito crítico, de iniciativa, etc., não pactuarem ou não tolerarem tanto a tacanhez.
Questionar esse monumento de banalidades (e de visionarismo insustentável e obra supérflua) que é o PEL, a começar pelo projecto da chamada requalificação da zona ribeirinha, talvez fosse uma boa pedrada no charco.
IDAS.
Totalmente de acordo com o IDAS, só a inteligência não chega sequer para comprar os melões, o que compra os melões, é o dinheiro, dinheiro esse que não é dos que ficaram, e que têm qualidade e inteligência, mas sim, daqueles que vivem longe de Lagos, que para aí mandam dinheiro para investimento, em marinas, hotéis, andares, etc., e que contribuíam de uma forma muito acentuada (através da função publica) para os que tem iniciativa poderem se mostrar, com suas ideias e projectos de embelezamento para que a cidade se torne mais e mais atractiva ao investimento dos que não vivem aí, todos tem a ganhar, o investimento é recompensado, e os que vivem aí vão podendo comprar os melões sem dificuldades.
PINBA,toma lá e anda.
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