“Não há primavera se não imaginar erva fresca das palavras erva fresca ditas por ti; não haverá verão se não imaginar o sol da palavra sol dita por ti; não haverá outono se não imaginar o fundo do esquecimento da palavra morte dita nos teus lábios”.
Assim escreveu José Luís Peixoto “Morreste-me”, palavras que faço minhas neste dia 15 de Maio.
18 comentários:
Nada teria havido sem a tua presença criadora... nem primavera, nem verão, nem outono, nem eu...
Belíssima homenagem!
Para ti, GRANDES, como TU e ELA!
não sou dada a poesias, mas mais do que o não ser, não reconheço no Peixoto a ínfima possibilidade de o vir a ser.
e agora, porque o momento é que importa e não a escolha do poeta (ou pueta para os que, para mim, não chegam a poetas)deixo um poema do Jorge Luis Borges, para ti. ;)
Que o mármore temerário não arrisque
ruidosas transgressões ao poder do esquecimento,
enumerando com prolixidade
o nome, a opinião, os factos, a pátria.
Todos enfeites pertencem às trevas
e que o mármore não diga o que calam os homens.
O essencial da vida fenecida
- a trémula esperança,
o milagre implacável da dor e o assombro do gozo -
irá perdurar sempre.
Às cegas reclama duração a alma arbitrária
quando a tem assegurada em vidas alheias,
quando tu próprio és o espelho e a réplica
dos que não atingiram o teu tempo
e outros serão (e são) a tua imortalidade na terra.
Ó meu ganda cara de caralho, então no Maskejeite davas aquelas bocas porcas quando aparecia poesia e agora que fodeste o guimas andas-lhe a copiar o jeito. Foda-se, vai mas é apanhar no cu com esta merda de poesia.
um grande beijinho!
O nivel a potos impraticáveis, pensei que com a alteração da possibilidade de colocar comentários condicionassem a linguagem, mas vejo que da vossa parte não há vontade para o fazer. porventura porque são voces mesmo que fumentam o uso deste tipo de linguagem. Adeus, não volto mais aqui, até vou retirar dos meus favoritos. Isto agora já é demais.
Uma vergonha vir para aqui falar em botão de rosa.É pornográfico.
Ò i ò ai
Quem escorrega tambem cai
Quem tem barba tem bigode
Quem tem picha tambem fode
Já que estão numa de poesia,dou o meu contributo.
Não haverá maneira destes intelectualoides mongoloides e atrofiados fazerem um novo blog para se masturbarem? Parece que lhes falta a coragem de falar frente a frente e aproveitam o anonimato...
Esse palavreado é próprio de meninos ranhosos com graves problemas de infância...
Ou são filhos do meio, ou são filhos da pauta!
Um abraço a um amigo querido.
Adorei a poesia e o n. que diz que o José Luis Peixoto não é poeta deve ser um grande critico literário... talvez se tenha doutorado em "Cambridge" ou "oxford". Ou talvez tenha alguma dor no coração... Talvez já não tenha ninguém que lhe diga que não é o verão e o sol que nos aquecem mas sim a voz de quem nos sussurra essas palavras...
Isto já parece um reality show.
De facto é o espelho da nossa gente.
MESQUINHA INVEJOSA e MALDIZENTE
ODEIO A POBREZA de espirito.
Xau,até um dia.
lilil, não é nada disso, até porque comecei dizendo não ser dada a poesias, logo não há qualquer pretensão de profissionalismo na matéria. Contudo, tal não implica que não tenha e use de espírito crítico. E é pelo espírito crítico (melhor ou pior é meu!) que afirmo: o Peixoto é demasiado redondinho, miudinho e lamechas para meu gosto; falta-lhe génio. Parece, contudo, ser sincero, como um adolescente que escreve poemas à namorada.
Mas sim, no meio disto tudo devo ter dado ares de sobrancearia ao amigo que veio aqui dizer pela manhã «morreste-me», e não era minha intenção, peço desculpa a ele. Mas só a ele. Não foi com intenção.
Os auto proclamados intlectualzinhos ca da terra,encabeçados pelo lilil,que aí no dia a dia devem ser uns tristes,vêm para aqui armados em putas finas.
Porque não criam voces um blog em que só posam participat voces e merda como voces?Prometo que nem visitar vou.
Ou são filhos do meio, ou são filhos da pauta!
Quem escreveu isso deve ter algum trauma por a mae ser uma grande vaca,e o pai deve ser um grande cabrão.Por isso não tente confundir os outros com o que é.
Agora entendo porque é que o anonimo utilizou aquele "palavreado" tão erudito nas outros comentários acima... É porque é filho de quem é...
Sabe amigo..."bom julgador por si se julga"...
Vá continuando com esses palavrões e brevemente estará com o subconsciente livre e sem compromisso e quem sabe aí alguem lhe dará o devido valor...
Boa sorte!
As pessoas não morrem enquanto viverem no nosso coração. É a nossa pequena imortalidade.
sim! Anonymous anterior. Está aqui, transparente, pujante e bonito, nas palavras do Borges:
"Às cegas reclama duração a alma arbitrária
quando a tem assegurada em vidas alheias,
quando tu próprio és o espelho e a réplica
dos que não atingiram o teu tempo
e outros serão (e são) a tua imortalidade na terra."
Obrigado.Não tenham vergonha de se extasiar perante um belo poema.
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