Nesta casa de 1695, adoçada a um dos panos da muralha de Lagos, na Porta dos Quartos, existiu há mais de uma vintena de anos um bar, o BarImBar.
Para quem já não se lembra (ou nunca ouviu falar deste estabelecimento), quem o frequentou, teve a grata oportunidade de aí conviver com pessoas inolvidáveis. Não esquecemos o Zé Rijo, nem os seus sócios e amigos. Nem os artistas plásticos que o frequentavam, como o Bravo, o Justo, ou o Cabrita Reis (entre outros). Tão pouco olvidamos os concertos que presenciámos neste local, com a Brigada Victor Jara, o Jorge Palma, a Maria João, o Fernando Girão, o Rão Kiao, o Zé Mário Branco, ou o Adriano Correia de Oliveira (pouco tempo antes de ele ter decidido “baixar os braços”). Este bar, este sítio era, foi, uma referência em Lagos e em Portugal.
Mas hoje, hoje, este sítio é um bar de alterne. Nem mais nem menos.
“Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades”. Lagos, cidade e concelho que se distinguia na área cultural, hoje não é mais nada do que uma sombra ordinária do seu passado. De cavalo passou a burro. De local aprazível que foi, deixou-se conquistar pela vulgaridade.
Para quem já não se lembra (ou nunca ouviu falar deste estabelecimento), quem o frequentou, teve a grata oportunidade de aí conviver com pessoas inolvidáveis. Não esquecemos o Zé Rijo, nem os seus sócios e amigos. Nem os artistas plásticos que o frequentavam, como o Bravo, o Justo, ou o Cabrita Reis (entre outros). Tão pouco olvidamos os concertos que presenciámos neste local, com a Brigada Victor Jara, o Jorge Palma, a Maria João, o Fernando Girão, o Rão Kiao, o Zé Mário Branco, ou o Adriano Correia de Oliveira (pouco tempo antes de ele ter decidido “baixar os braços”). Este bar, este sítio era, foi, uma referência em Lagos e em Portugal.
Mas hoje, hoje, este sítio é um bar de alterne. Nem mais nem menos.
“Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades”. Lagos, cidade e concelho que se distinguia na área cultural, hoje não é mais nada do que uma sombra ordinária do seu passado. De cavalo passou a burro. De local aprazível que foi, deixou-se conquistar pela vulgaridade.
Não é com saudosismo deslocado que evocamos este bar nem aquilo que ele representou em Lagos, a nível cultural. Fazemo-lo apenas por considerarmos que nesta área, algo vai mal, algo vai muito mal, no nosso concelho.
15 comentários:
Isto já não tem remédio.
Estamos no meio duma crise de identidade.
De cidade pescatória e industrial,passámos a destino turistico,com bimbos do norte e da vilarinha,a dar o mote,para o nosso desenvolvimento.
Minha bela meia praia,a solução é vender os aneis e partir para outra,antes que os dedos me doam.
Turismo=Clima,paisagens,gastronomia com serviço de qualidade,arquitectura de referencia,segurança,jogo e espectaculo,tudo o resto é treta para o pato bravo vir a banhos.
Espero que esta camara consiga travar esta dinamica,e consiga fazer alguma coisa,mas duvido pois os assessores e responsaveis pela política urbanista continuama ser os mesmos e a sêde de aprovação de mais construção continua.
Isso era no tempo em que os bem intencionados pensavam que a política poderia influenciar a vida das comunidades.
Agora pensam que a política pode influenciar a sua propria vida.
tenho dito
Os chineses vem em contentores para a Europa, do dia para a noite tornam-se imperadores a custa de comida imprópria para consumo, os Ucranianos vem trabalhar para as obras do dia para a noite são empresários da indústria hoteleira sem perceberem a ponta dum corno de hotelaria, e mais flagrante ainda, um indivíduo vem do norte trabalhar para Lagos como empregado de mesa, e acaba como director, fiscal e tesoureiro dum clube com grande história na nossa terra, porque ganhou essas titularidades à custa da batota, só não ganhou o prédio, porque o proprietário não joga à carta, pôs-lhe um processo em cima. Onde estão os fiscais desta câmara? Como é possível um clube recreativo não ter sócios, não ter direcção, e explorar este clube como tasca portuguesa, e casa de batota? E os lucros irem inteirinhos para o bolso do director, isento de impostos, e ainda pode recorrer a subsídios camarários. INCRÍVEL. O clube Artístico Lacobrigense, foi a primeira casa onde eu vi televisão pela primeira vez, na minha vida, grandes bailes de carnaval grandes festas que só persistem em continuar na memória dos mais velhos desta cidade.
Vocês mais novos, fazem alguma coisa, para que a história de vossos pais e avôs não seja assim apagada sem piedade nem compaixão, como aconteceu a muitas casas em Lagos, que foram a alegria de muitos em tempos que já lá vão.
Cada um diverte-se como quer.
Segundo o revoltado, alguém levou os Artistas à letra, e agora aquilo é só asrtistas. Desconhecia. Tenho pena: de clube das familias-bem lacobrigenses a casa de batota. Merecia um post ò rapazes das pontas.
Já tinha ouvida essa história desse rapaz, com cara de mau, que nas horas livres convida os amigos para ir jogar à batota no seu clube exclusivo, e durante o periode de verão mete lá uns gatos pingados a trabalhar na "tasca portuguesa" como ele escreveu nos panfletos que andou a distribuir nas ruas. Mas penso que o ”revoltado” refere-se ao ”Clube Metarlugico” é de fazer um post, 5pontas, aqui há HISTORIA.
Para haver história, serão necessários mais elementos.
O nosso email, para quem não sabe é: cinco_pontas5@yahoo.com
Usem-no para fazerem chegar mais dados.
Obrigado 5x
Lembro-me perfeitamente dos belos bailes de carnaval, e as sandes de moreia frita às 5 da manhã, mas o dinheiro das sandes e dos tremosos, era para pagar a banda que vinha tocar.
Os clubes recreativos são legalmente constituídas sob a forma de associação de pessoas para fins "não econômicos".
A associação tem por fim a promoção cultural dos Associados, através da educação cultural, física e desportiva e a acção recreativa, visando a sua formação integral.
Não existindo uma direcção, o senhorio pode correr com eles, o problema é a demora da lei portuguesa, e claro a incompetência de muitos advogados.
Cumprimentos monárquicos
Mais vale um bar atestado de putas que um bar atestado de comunas bêbados a cantar merdas revolucionárias para o tempo deles.
Mal por mal, monto nelas.
Nota: o outro gajo quando baixou os braços deixou caír as calças (disso ninguém fala pois não?)
Também acho. Até porque assim como assim é preferível conhecer as mães deles.
Andas desactualizado,isso já funciona assim faz anos.Ao menos elas fazem a economia (e outras coisas)crescer.Quanto aos cromos que mencionas-te ajudaram e muito com essa revolucionarice de bons vivant a por a economia no estado que ficou.
Um conselho,porque não vais lá dar 'uma voltinha',quem sabe ficas amigo também da nova gerencia.Hasta siempre camarada.
Que utilização mais nobre se poderia dar às cavalariças?
Antes as verdadeiras putas do que putas disfarçadas de gente culta.
Viva as putas!
.
Ao ler alguns comentários acima, achei curiosa,
mesmo muito curiosa,
a imagem que algumas pessoas retiveram, ou lhes foi passada, do ex-BarimBar...
Apenas isto (com um encolher de ombros).
Mais nada a dizer !
E as fodas que davamos naquela casinha por detrás do bilhar? Comiamos a mulher do vassoreiro e a gaja fazia uns broxes espectáculo e o gajo andava na sala a apalpar o cu às meninas depois vinha gabarsse e a malta ria muito e ele pensava que era o maior. OPSSSSSSSSs
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