sexta-feira, 17 de março de 2006

OS INTOCÁVEIS (III)

O IPTM [Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos] tem por objecto a supervisão, regulamentação e inspecção do sector marítimo e portuário (...), bem como a administração dos portos sob a sua jurisdição, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento, abrangendo o exercício de competências e prerrogativas de autoridade portuária que lhe estejam ou venham a ser cometidas”.
No âmbito da administração dos portos, são atribuições do IPTM: a) Gerir, administrar e desenvolver os portos e áreas do domínio público marítimo na sua área de jurisdição, garantindo a necessária eficiência na utilização de espaços, tanto em área molhada como em terra (...)”. “e) Construir, adquirir, conservar e fiscalizar as obras marítimas e terrestres e o equipamento flutuante e terrestre dos portos, bem como conservar os seus fundos e acessos (...)”.
Como se pode constatar pela imagem em anexo, NÃO É ISSO que acontece em Lagos, junto ao Forte da Ponta da Bandeira. Mas, como vivemos num país onde cada um parece que faz (ou não) o que lhe dá na cabeça sem que nunca se punam os (ir)responsáveis, deve haver alguma explicação plausível para o estado de miserável abandono a que chegou este espaço. Isto é Portugal no seu pior!
[Domingo estaremos de volta, com um texto dedicado aos pais: 19 de Março – Dia do quê?].