Não gostaríamos de estar a ser injustos e a levantarmos a desconfiança que o senhor presidente da Câmara Municipal de Lagos e os senhores vereadores (quer os que têm Pelouro atribuído, quer os que não o têm), não visitam o Museu Municipal de Lagos há muito, muito, muito tempo.
Porque se o fizéssemos, seríamos obrigados a admitir que a discussão na última reunião do órgão colegial que é a Câmara Municipal, no que se referiu ao preço das entradas neste equipamento “pseudo-cultural” do nosso concelho, não terá sido mais do que um momento de muito mau gosto. A fazer fé nas palavras de Nídio Duarte, em artigo publicado no Canallagos, que se dá ao trabalho de acompanhar com a máxima atenção todas as reuniões da nossa Câmara, na última foi discutido o preço das entradas no Museu Municipal, que “tem causado alguns problemas com os trocos, pois 2,05 euros tornam tudo mais difícil. Foi decidido passar para 2,20 euros. Portanto, a partir de agora já não têm que se preocupar com os trocos. Julgamos contudo que, se o objectivo era facilitar, melhor seria optar por 2, 2,50 ou 3 euros”. E nós até acrescentamos: porque não 10, 15, 50 ou até 100 euros? Assim, como assim, para ver um museu que mais não é do que uma “raridade” e um “espanto”, uma casa “adormecida”, “parada no tempo”, o “feliz contemplado” que decida visitar esta coisada, até deveria ficar feliz por saber que nas reuniões da Câmara se discutem os preços da admissão ao espaço, mas não a sua mais que duvidosa qualidade ou animação.
Porque se o fizéssemos, seríamos obrigados a admitir que a discussão na última reunião do órgão colegial que é a Câmara Municipal, no que se referiu ao preço das entradas neste equipamento “pseudo-cultural” do nosso concelho, não terá sido mais do que um momento de muito mau gosto. A fazer fé nas palavras de Nídio Duarte, em artigo publicado no Canallagos, que se dá ao trabalho de acompanhar com a máxima atenção todas as reuniões da nossa Câmara, na última foi discutido o preço das entradas no Museu Municipal, que “tem causado alguns problemas com os trocos, pois 2,05 euros tornam tudo mais difícil. Foi decidido passar para 2,20 euros. Portanto, a partir de agora já não têm que se preocupar com os trocos. Julgamos contudo que, se o objectivo era facilitar, melhor seria optar por 2, 2,50 ou 3 euros”. E nós até acrescentamos: porque não 10, 15, 50 ou até 100 euros? Assim, como assim, para ver um museu que mais não é do que uma “raridade” e um “espanto”, uma casa “adormecida”, “parada no tempo”, o “feliz contemplado” que decida visitar esta coisada, até deveria ficar feliz por saber que nas reuniões da Câmara se discutem os preços da admissão ao espaço, mas não a sua mais que duvidosa qualidade ou animação.
Política cultural em Lagos? Mas que é isso? E para quê discuti-la, se é bem mais fácil debater a questão da facilidade dos trocos no Museu Municipal?
4 comentários:
Se o problema é mesmo os trocos então o mais sensato era establecer o preço em 2 euros.
A questão dos trocos era facilmente resolvida se a entrada fosse gratuita. Aliás, pela qualidade das peças do «museu» deviam era pagar-me para lá entrar.
O turista que pague, mas para nós lacobrigenses devia ser livre, visto o que lá se encontra naquele museo e na fortaleza pau da bandeira, ser parte de nossa história que nós herdamos, mas que é isto ter que pagar para entrar em minha casa.
e é livre, para lacobrigenses.
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