A emigração é uma realidade social portuguesa, desde o século XV até aos nossos dias. Mas, paralelamente aos fluxos de emigração registados, há que considerar igualmente os movimentos da população dentro do território nacional, com destino ao que já se chamaram Ilhas Adjacentes (hoje Região Autónoma dos Açores e da Madeira) e Províncias Ultramarinas (hoje, países que após terem conquistado a sua independência ao Estado colonialista português, constituem a comunidade de países de língua oficial portuguesa CPLP – excepção feita ao Brasil, que a obteve no século XIX). Para levar em linha de conta, igualmente, o movimento das populações de meios deprimidos em direcção às grandes metrópoles, às grande cidades, das quais se destaca Lisboa e as da margem sul do Tejo.
Ao longo do século XX, foram muitos os algarvios e os alentejanos que abandonaram as suas terras, com rumo ao Barreiro e a Lisboa. Razões? A busca de melhores condições de vida, de uma vida melhor. “Chora por mim, que eu choro por ti... Já deixei o Alentejo”, cantou-se.
Possibilidade de prosseguir os estudos? Não havia. Hipótese de ter um emprego bem remunerado, sem ser como marítimo ou agricultor? Não havia. Indústria? A conserveira e a corticeira eram trabalho duro. Melhores perspectivas de emprego, capacidade de singrar? Só longe do Sul.
E desde a década de 80 até hoje? Qual a realidade?
Possibilidade de prosseguir os estudos? Não havia. Hipótese de ter um emprego bem remunerado, sem ser como marítimo ou agricultor? Não havia. Indústria? A conserveira e a corticeira eram trabalho duro. Melhores perspectivas de emprego, capacidade de singrar? Só longe do Sul.
E desde a década de 80 até hoje? Qual a realidade?
[Má mãe, boa madrasta: o ponto final, amanhã.]
2 comentários:
É exactamente esta problemática que devia ser discutido pela forças vivas desta cidade. O que somos e o queremos ser? Como é que podemos evoluir como cidade para nos tornarmos mais competitivos? Como é que vamos fazer para atrair investimentos produtivos e que consigam gerar emprego estrutural? Como é que vamos atrair também jovens que vão fazer a sua formação universitária para outras terras e acabam por voltar apenas nas férias, ou em qualquer fim de semana alargado? O que queremos ser enquanto cidade? Quais as responsabilidades que os Srs. políticos têm pelo facto de a nossa economia, não existir alternativas à construção civil, quando temos condições inatas para sermos um referencial turístico na Europa e no Mundo?
Estas e muitas outras questões deveriam ser debatidas pelos cidadãos lacobrigenses "obrigaando" a quem de direito possa traçar estratégias que nos permitem crescer economicamente como cidade, criando trabalho qualificado, criando alternativas válidas às actuais que apenas são: "emprego" na CML e trabalho na construção civil. Este modelo de desenvolvimento encontra-se esgotado e não tem futuro.
Os políticos pós 25 de Abril que governaram a nossa cidade têm apenas se preocupado com parte dos problemas, esquecendo-se que são responsáveis também pela dinamização da economia lacobrigense, permitindo que empresas e empresários tenham condições de aqui investirem e consequentemente criarem empregos e riqueza para os lacobrigenses.
Enfim, temos regredido relativamente a outros concelhos algarvios e quanto a estratégias de desenvolvimento, nunca ouvi nenhum político falar de uma forma séria destas questões e muito menos fazer alguma coisa em prol deste problema. Então porque é que se candidatam? Será por vaidade, ou a explicação está na pirâmide de Maslow (necessidade de reconhecimento pessoal)?
Para a frente iremos sem futuro nem estratégia. Relativamente ao PEL, questiono-me do sucesso da sua operacionalização. A CML não tem técnicos competentes e à altura de conseguir implementar um plani desta envergadura. Ficamos pela intenção política, o que já não é mau, como se diz na gíria futubolística, "a intenção foi boa,mas...".
O venenoso
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