Com o recurso, mais uma vez, aos documentos tornados públicos pela Câmara Municipal de Lagos aos quais temos feito referência desde a passada segunda-feira, e que se integram no Plano Estratégico de Lagos (PEL), com vista segundo a autarquia a que o nosso concelho “se desenvolva harmoniosamente em todos os aspectos”, ficamos a saber que se verificava um “Crescimento significativo da população activa do concelho de Lagos no período intercensitário (cerca de 26%), com maior inicidência nas freguesias urbanas do concelho”. Existia um “Aumento significativo da taxa de actividade feminina”, um “Peso considerável da população inactiva no concelho” e “Quase metade da população residente do concelho encontrava-se empregada, em 2001, revelando uma evolução positiva, com maior relevo na pop. empregada feminina (...)”. O documento acrescenta que a “Taxa de desemprego concelhia [era] favorável face ao contexto regional e nacional (5,5%, 6,2% e 6,8% respectivamente) (...)” e que havia um “Decréscimo do número de desempregados à procura do primeiro emprego em Lagos, acompanhado apenas pela freguesia de São Sebastião”.
A falta de qualificação dos empregados (não só os que laboram em Lagos) é algo de confrangedor e uma realidade facilmente constatável. Sabemos que alguns cursos de formação profissional que têm sido ministrados no nosso concelho são, no mínimo, medíocres (sendo que nem todos se concluíram). Se fôssemos mal intencionados, até poderíamos ser levados a pensar que há algumas pessoas que lucram com a organização destes cursos, com o único fito de daí sacarem mais umas “massas” extras no final do mês. E que até sabemos quem são...
A falta de qualificação dos empregados (não só os que laboram em Lagos) é algo de confrangedor e uma realidade facilmente constatável. Sabemos que alguns cursos de formação profissional que têm sido ministrados no nosso concelho são, no mínimo, medíocres (sendo que nem todos se concluíram). Se fôssemos mal intencionados, até poderíamos ser levados a pensar que há algumas pessoas que lucram com a organização destes cursos, com o único fito de daí sacarem mais umas “massas” extras no final do mês. E que até sabemos quem são...
A qualificação profissional é essencial. Sabemo-lo. Mas assim, com a falta de honestidade de alguns que promovem cursos de (des)formação profissional não chegaremos lá. Pois não.
É uma jangada, uma jangada de pedra, esta.
É uma jangada, uma jangada de pedra, esta.
2 comentários:
Há um caminho por explorar a cultura piscicula e de marisco. Uma industria
altamente rentavel e passivel de ter sucesso na nossa região,não fosse a castração causada pelos vários organismos que tutelam este sector.
Qual formação profissional qual quê!precisamos é de formação PESSOAL,a começar pelos formadores.
O que atrasa o nosso desenvolvimento é a falta de civismo,a má criação e a inveja.Sim a inveja,o principal mal nacional que tudo emperra.
Reconheçamos que somos mesmo mesquinhos,enquanto não o fizermos
todas as soluções estão erradas porque não equaciona o problema principal.
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