Excelência:
Dado que as gruas são o elemento que mais se distingue no horizonte visual exterior às muralhas da nossa cidade;
Considerando a beleza estética destes equipamentos;
Não olvidando o seu prestimoso papel na betonização da urbe;
Por almejarmos Justiça para as gruas, que tarda em chegar;
Os 19.725 cidadãos eleitores de Lagos, cujas assinaturas devidamente reconhecidas seguem por via postal, vêm por este meio solicitar a V.Ex.a, que após eleição livre e democrática dirige o nosso destino comum, se digne alterar o símbolo da nossa cidade para este que apresentamos junto.
Dado que as gruas são o elemento que mais se distingue no horizonte visual exterior às muralhas da nossa cidade;
Considerando a beleza estética destes equipamentos;
Não olvidando o seu prestimoso papel na betonização da urbe;
Por almejarmos Justiça para as gruas, que tarda em chegar;
Os 19.725 cidadãos eleitores de Lagos, cujas assinaturas devidamente reconhecidas seguem por via postal, vêm por este meio solicitar a V.Ex.a, que após eleição livre e democrática dirige o nosso destino comum, se digne alterar o símbolo da nossa cidade para este que apresentamos junto.
Respeitosamente, pedimos deferimento a esta nossa proposta.
2 comentários:
Assino por baixo.
Quem conheceu o que eram há trinta ou quarenta anos atrás a Torraltinha, a Ameijeira, o Porto de Mós, a Pedra Alçada , a Atalaia, o Cerro das Mós, as Caliças etc. não pode deixar de ficar triste com o que aconteceu à cidade e seus arrebaldes.
As cidades expandem-se com o tempo, é inevitável. Mas ver a forma desordenada da ocupação do solo com a construção de edifícios, e as aberrações construídas, até dá dó.
A irresponsabilidade dos democratas chegados ao poder local após o 25 de Abril está bem patente na destruição do património paisagístico e ecológico da cidade e arrebaldes.
No final dos anos cinquenta, com a construção da Av. dos Descobrimentos, os fascistas devolveram o rio e as muralhas à cidade, através da mais importante obra de requalificação urbana empreendida depois da reconstrução pós-terramoto. Um tal empreendimento, que paradoxalmente para alguns parece não ter qualquer valor, envolveu a demolição de (muitas) casas e de duas fábricas. A sanha construtora destes últimos trinta e poucos anos, destruindo a envolvente extra-muros pela ocupação desordenada dos solos, apenas demonstra que os munícipes não souberam apreciar o que aquela requalificação representou para a cidade.
A ausência de vinculação afectiva dos munícipes ao seu património paisagístico e ecológico provoca, em quem aí vai de vez em quando, uma profunda tristeza. Até quando persistirá a ilusão de que a construção e as suas receitas constituem modelo de financiamento autárquico sustentável?
Lacobrigense daí saído há muito e sem vontade de voltar.
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