Assinalou-se ontem o “Dia Europeu Sem Carros”, iniciativa à qual a Câmara Municipal de Lagos aderiu pela quarta vez. De acordo com a autarquia, esta acção “surge como uma medida de sensibilização para os problemas relacionados com o uso do automóvel nas cidades, demonstrando que menos carros nas zonas urbanas é sinónimo de maior qualidade de vida para todos”, acrescentando que “Ir e Vir, de Outro Modo é o desafio que a autarquia lança este ano. Pretende-se com esta campanha motivar os cidadãos a optarem pelos transportes públicos, ou por outro modo de transporte alternativo ao automóvel particular, criando assim uma oportunidade para proporcionar à população a descoberta de outras formas de transporte e de viver este dia sem sentir restrições à sua mobilidade”.
No nosso grupo de amigos e de relações pessoais e profissionais não escutámos nenhum apoio ao fecho da cidade ao trânsito automóvel e, pelo contrário, foram muitas as críticas que ouvimos. A primeira até foi nossa, porque mal tínhamos posto o nariz fora de porta esbarrámos logo com uma viatura e respectivo ocupante, que procedia a descargas em cima de um passeio na zona pedonal do centro histórico. Aliás, como faz todos os dias. Se a ideia é não ter carros na cidade, como é que vimos este, qual cavalo à solta, rotina diária de quem não está autorizado a andar por ali?
Depois, os comerciantes do centro histórico que escutámos queixaram-se da diminuição do número de clientes, pois em seu entender se as pessoas não têm onde estacionar os carros, não se deslocam à cidade para fazerem compras.
Pelo lado positivo, saliente-se que não vamos muito à bola com os pópós. Fazem barulho e poluem o ar. São um obstáculo ao usufruto da cidade. Por isso, andamos frequentemente em transportes públicos. E fazemo-lo com agrado. As carreiras urbanas de Lagos satisfazem-nos quase plenamente. O concelho está mais ou menos bem servido no que concerne à cobertura de destinos, exceptuando-se os autocarros que vão para Bensafrim, para Barão de São João e para a Escola das Naus (neste caso, então, continuamos a não perceber porque insistem em obrigar os alunos daquela escola, alguns com apenas 11 anos ou menos, a ter de usar duas carreiras para lá conseguirem chegar, quando já houve uma carreira directa. Enfim, genialidades que nos transcendem a nós, miseráveis mortais). Os horários são quase rigorosamente cumpridos. Os motoristas (salvo duas ovelhas negras...) são simpáticos e atenciosos e conduzem com cuidado. De lamentar, apenas, ver muitas vezes, vezes demais, um autocarro só com um passageiro e as ruas cheias de carros, às voltas para estacionar.
Dia sem Carros?
No nosso grupo de amigos e de relações pessoais e profissionais não escutámos nenhum apoio ao fecho da cidade ao trânsito automóvel e, pelo contrário, foram muitas as críticas que ouvimos. A primeira até foi nossa, porque mal tínhamos posto o nariz fora de porta esbarrámos logo com uma viatura e respectivo ocupante, que procedia a descargas em cima de um passeio na zona pedonal do centro histórico. Aliás, como faz todos os dias. Se a ideia é não ter carros na cidade, como é que vimos este, qual cavalo à solta, rotina diária de quem não está autorizado a andar por ali?
Depois, os comerciantes do centro histórico que escutámos queixaram-se da diminuição do número de clientes, pois em seu entender se as pessoas não têm onde estacionar os carros, não se deslocam à cidade para fazerem compras.
Pelo lado positivo, saliente-se que não vamos muito à bola com os pópós. Fazem barulho e poluem o ar. São um obstáculo ao usufruto da cidade. Por isso, andamos frequentemente em transportes públicos. E fazemo-lo com agrado. As carreiras urbanas de Lagos satisfazem-nos quase plenamente. O concelho está mais ou menos bem servido no que concerne à cobertura de destinos, exceptuando-se os autocarros que vão para Bensafrim, para Barão de São João e para a Escola das Naus (neste caso, então, continuamos a não perceber porque insistem em obrigar os alunos daquela escola, alguns com apenas 11 anos ou menos, a ter de usar duas carreiras para lá conseguirem chegar, quando já houve uma carreira directa. Enfim, genialidades que nos transcendem a nós, miseráveis mortais). Os horários são quase rigorosamente cumpridos. Os motoristas (salvo duas ovelhas negras...) são simpáticos e atenciosos e conduzem com cuidado. De lamentar, apenas, ver muitas vezes, vezes demais, um autocarro só com um passageiro e as ruas cheias de carros, às voltas para estacionar.
Dia sem Carros?
Um dia, por força da escassez petrolífera, da brutal poluição sonora e atmosférica, será inevitavelmente assim, mesmo sem pompa nem circunstância.
O destino está traçado há muito.
17 comentários:
A meu ver é mais um dia de festa e o Dr. Júlio Barroso demonstrou neste mandato gostar de festas. Nós também. O que elas custam que se lixe. Quem vier atrás que feche a porta. Eu iria mais longe até, proporia ao Dr.Júlio Barroso uma semana sem carros com jantares ecológicos à borla. Nos jantares só três discursos e uma festa final de arromba no mercado do Levante.
Dá para ir à borla aos jantares e para furar os dias sem carros.
Esperemos que o GUIMAS se mude de novo. Desinfesta!!!
Amigos, não se preocupem, é já a seguiri...
É importante reequilibrar os desejos de mobilidade individual e colectiva com um ordenamento territorial que privilegie a acessibilidade, um cidadão desloca-se de automóvel ou em transportes públicos se não o puder fazer a pé. Nesta medida, é de extrema urgência valorizar culturalmente o trânsito pedonal no interior das cidades (e desincentivar a posse familiar de segundo e terceiro automóvel), como medida simultaneamente higiénica e cívica.
Factos:
De acordo com os dados estatísticos da OCDE (favor consultar em www.oecd.org), Portugal, em 2002, tinha 756 veículos motorizados por cada mil habitantes, ou seja, a seguir aos EUA (com 807) é o país que apresenta o maior valor, bastante distante de, por exemplo, Noruega (516), Finlândia (418), Alemanha (589), Dinamarca (428), Suécia (500).
Pondo de parte a especificidade dos EUA (por razões mais que óbvias), estes números dão que pensar.
Os dados da OCDE remontam até 1990, daí que será engraçado, pegar nos paises referenciados e analisar a variação destes valores:
Portugal: 144% !!! – Passou de 310 veículos em 1990 para os 756 em 2002!!!
EUA: - 4%
Noruega: 12%
Finlândia: 9%
Alemanha: 12%
Dinamarca: 15%
Suécia: 9%
Porque é que países ricos, desenvolvidos e civilizados têm menos veículos per capita do que nós, que somos pobres e atrasados?
Podemos tirar algumas ilações:
- Não há cão nem gato que não queira ter o seu carrito, mesmo que seja só para andar ao fim de semana. Mesmo que isso signifique estar sobrecarregado de prestações;
- Os países civilizados privilegiam a qualidade de vida, os tugas o carro, de preferência vistoso, de alta cilindrada (Portugal é um excelente mercado) e melhor que o do vizinho;
- Os sucessivos governos dos últimos anos privilegiaram e incentivaram o transporte rodoviário em detrimento do transporte ferroviário e da criação ou incentivo de uma rede de transportes públicos eficientes (veja-se o que não se gastou em auto-estradas). Como é mais que sabido, o transporte ferroviário, tanto de passageiros como de mercadorias é símbolo de progresso, eficiência e civismo: menor gasto de energia, qualidade de transporte, rapidez.
- Projectos urbanísticos que propiciam o uso do automóvel em detrimento de outros meios alternativos, como a bicicleta.
Soluções:
- Desincentivar, a sério, o uso do automóvel, aumentando ainda mais o IA (toda a gente critica este imposto, mas são capazes de deixar de comer para comprar carro);
- Criar parques de estacionamento fora das cidades e promover o uso de bicicletas e o andar a pé (tanto quanto possível) – gasta-se calorias, faz bem à saúde e o SNS agradece;
- Apostar em forte no transporte ferroviário. Transformar a linha do Algarve num metro de superfície, com interfaces rodoviários com as cidades ou vilas. Criar linhas de transporte de mercadorias (de forma a retirar os camiões das estradas – A ANTRAL não agradece, mas quero que sejam muito felizes!). Mas agradece o ambiente e o gasto de energia é menor.
Quanto a Lagos, bem...uma ideia disparatada:
Retirar de vez o trânsito da avenida com excepção das cargas e descargas.
Criar um grande parque de estacionamento na zona de S. João.
Ligação à cidade através de um...eléctrico (sim é isso mesmo), preferência gratuito.
Corredor de bicicletas ao longo da avenida.
Repensar o estacionamento dentro da cidade, com lugares devidamente delimitados e destinados apenas aos residentes (à semelhança de Évora).
Quanto a isto, julgo que o turismo agradece, só que o tuga barrigudo, preguiçoso, vaidoso do seu chasso e boçal irá ficar a espumar de raiva de não poder colocar o seu carrito em cima do passeio.
Enfim cada tem a sua pancada, e eu cá tenho a minha – comprei uma bicicleta e sempre que posso opto pelo velocípede em detrimento do carrito. Espantoso, para além de ser agradável faço aquilo que quero em menos tempo!...
Bem haja amigo 5 pontas!
E esta...
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=175280&idselect=90&idCanal=90&p=94
Interessante que há um conjunto de blogs que na sua tarefa diária conseguem fazer um trabalho mais dignificante que os #profissionais# do Canalagos.
Actualizções é quando calha. Noticias só as que lhes mandam. Trabalhar as notas de imprensa, não que isso dá muito trabalho. Investigar, praquê.
Bem Hajam 5pontas. Não desitam nunca. Excelente trabalho junto a minha voz à do parlaemente.
Vai ser hilariante no mínimo, quando o 5pontas começar a arrear na joia da coroa ( e espero bem que sim, pq pra um verdadeiro exercicio de escrita em democracia há que arrear em todos).Espero que continuem a mandar mensagens de apoio e a se reverem no blogue.
Até eu que sou um grande venenoso,tenho que admitir que a malta do 5pontas têm se esmerado. Este artigo está perfeito, representa fielmente o que se passou ontem em Lagos. Dei umas voltas pela cidade e constatei as dificuldade de todas as pessoas que precisaram de utilizar os pópos para trabalhar e a angústia de alguns comerciantes com menos clientes que o habitual.
Relativamente ao Sr. Guimas não percebo a obcessão que tem com o presidente da câmara, por um lado tenho que admitir que se cometeram alguns erros na gestão camarária durante os últimos 4 anos, uns por deficiente avaliação dos projectos, outros porque a malta conselheira não esteve à altura e só está à altura quem possui qualificações, quer de natureza profissional, quer de natureza académica.
No entanto o presidente teve acções positivas em algumas áreas que se traduziram na concretização de alguns projectos que existiam no imaginário dos lacobrigenses já há algum tempo. Por isso enquanto lacobrigense independente, prefiro a continuidade deste presidente, esperando que nos pontos em que esteve pior, possa vir agora a melhorar.Não quero um presidente que embora seja popular, não se debruce sobre os problemas da cidade por andar constantemente na rua, aos beijos e abraços com os cidadãos. E entre um e outro a escolha é óbvia.
As críticas quando destrutivas, fazem-me lembrar os fundamentalistas islâmicos, penso que uma pessoa equilibrada,sem clubites partidárias, deverá ser capaz de fazer o ponto da situação e apontar aquilo que melhorou e piorou na nossa cidade com este presidente. Constato que o Sr. Guimas tem atacado quase tudo ou tudo o que o presidente fez. Gostaria de saber quais as suas verdadeiras razões, se é apenas por questões emocionais, ou se por qualquer outra razão?
Para finalizar tenho que afirmar, também, que acho o Sr.Guimas uma pessoa corajosa e frontal e que não é toda a gente que tem a coragem de assumir opiniões pessoais, que deverá entender, revelaram-se bastante polémicas, afrontando muitos barões locais.
O venenoso
EUMESMO. PORQUE É QUE NÃO PEDIMOS A INDEPENDÊNCIA DO CONCELHO DE LAGOS E FUNDAMOS DE VEZ UM NOVO ESTADO INSPIRADO NOS VALORES ALBANESES MAIS ORTODOXOS. O JÚLIO ALINHA DE CERTEZA!
Pois meu caro amigo "venenoso".
Respondo porque o Sr. me parece uma pessoa educada e que sabe, exactamente o que quer.
Vamos aos pontos fundamentais do seu comentário
1 - Estamos de acordo relativamente ao 5pontas. É realmente bom. E quando diziam que o "makjeite" era bom eu olhava sempre para aqui e ficava "mal disposto" comigo. O conjunto das intervenções primam pela qualidade e actualidade, tal como um blogueiro disse há dias, muitos dos jornais on-line deviam colocar os olhos aqui, ou perguntar-lhes como é que se faz.
2 - Obsessão??? Você leu o meu último artigo a respeito de Júlio Barroso? Que ele gosta de festas!!!??? Sabe quanto é que se despendeu em festas e animação nestes 4 anos? Mas se precisarmos de abrir um furo poderá não haver verba! Sabe?
3 - Os Barões locais nunca me amedrontaram e eu nunca lhes dei razão para me amedrontarem. Não minto! Sou frontal! E eles não me apanham descalço. Leia o que disse de José Valentim. Não o ofendi. Aliás porque razão o faria? Eu sei que um deles pode ser presidente!!!
4 - O meu Pai bateu-me uma vez em toda a vida. Medo tive eu há uns anos quando entrei numa aldeia na parte Indonésia de Timor e vi 73 corpos sem cabeça. Foi a única vez que me mijei pelas pernas abaixo. Tinha um carregador na G3 com 9 balas.
Não, não tenho medo. Se me lesse há mais tempo verificava que inúmeras vezes elogiei o trabalho de Júlio Barroso. Apoiei-o na candidatura anterior. Não lhe fui pedir taxo nenhum. Nem sequer acredito que ele queira meter-me medo. É que eu já privei com ele, somo vizinhos e eu sei que ele tem montes de defeitos, esse não lho reconheço.
GUIMAS SAID
Guimas já agora,gostava de saber quanto se gastou na rubrica festas
só PARA TER UMA IDEIA?
é que sou pai de 4 filhos e na avenida não existe nem 1 baloiço!
Isto é normal?
para os putos aprenderem a andar de bicicleta a AVENIDA também não serve pois têm que fazer gincana entre os cartazes da LAMB`DELA.
Ou seja não se pode ser puto em LAGOS.
pssst
Pois a sua questão ao ser dirigida a mim tem uma resposta. EU SEI mas informei-me. Os valores são públicos, fazem parte da informação que a Câmara TEM QUE FORNECER a qualquer cidadão que se manifeste interessado. Pergunte ao Dr. Júlio Barroso, tenho a certeza que ele não lhe diz que não. Mas você bateu exactamente no ponto que me tem feito afastar dos políticos "normais". As prioridades! É sempre prioritário o mediático. O essencial fica para segundas núpcias. Repare nas cresces. No início deste mandato não se falava de outra coisa. Hoje nem uma palavra sobre a falta de cumprir o prometido. Há muito quem se esqueça, mas eu tenho este raio desta memória!
GUIMAS 7:55
Na escola da AMEIJEIRA tem ensino pre-escolar.
Sendo um BLOG um espaço de dialogo e de partilha de informação não percebo a sua escusa em partilhar a informação que afinal "diz que conhece".
É tambem por isso que nos afastamos dos BLOGUEIROS ditos "diferentes".
pssst
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