Ontem, deu-nos para vivermos uma tarde “alternativa”, para fazermos algo que não fazíamos em conjunto há algum tempo. Decidimos ir à “bola”, ver o jogo da Liga de Honra entre Portimonense e Barreirense, equipa que não envergou o seu equipamento com as cores tradicionais, o que não há muitos anos atrás fazia “tremer” os três grandes e não só. O Barreiro, hoje, também já não é o que foi no passado. Uma terra de proletários lutadores. Uma terra de resistência.
O jogo correu bem para os da casa, pois acabaram por ganhar a contenda por duas bolas a zero, golos marcados na primeira parte da partida.
No entanto, a nossa tarde “alternativa” acabou por valer, apenas e tão somente, pelo divertimento que nos proporcionou. Há muito tempo que não nos ríamos tanto. Não só a ouvirmos e a curtirmos as “bocas” vindas da bancada, mas também porque há anos que não víamos um jogo de futebol tão mau. Só para dar um exemplo, existiram vinte e uma –21- faltas na primeira parte do jogo. Se atendermos a que a marcação de cada uma delas demora cerca de um minuto a ser cobrada, vá lá 30 segundos para sermos simpáticos, dá para ver que o tempo útil de jogo foi um espanto. Como de descontos foram dados 2 minutos, está tudo dito...
Na primeira parte, ainda, talvez devido ao intenso calor que se fazia sentir em Portimão, os jogadores e equipa de arbitragem pareciam mais múmias paralíticas, acampadas com tendas e camas de rede em pleno relvado, que jogadores de futebol. O público, enfastiado por tão miserável espectáculo, matava o tempo a mastigar umas alcagoitas e a insultar a equipa de arbitragem, a honorabilidade dos seus progenitores (principalmente as mães) e a sua falta de vista.
Nos segundos 45 minutos correu-se mais, rematou-se mais à baliza, mas o jogo continuou de uma foleirice atroz. Um espectáculo confrangedor, a valer apenas pelas “bocas” da bancada. Uma gargalhada. Uma risota.
Só para que conste: o pior jogador em campo foi o número 7 do Portimonense, Cavaco (mau augúrio, só pode...) de seu nome. Ele conseguiu não acertar um passe, recuperar uma bola, rematar à baliza. Não fez nada. Esteve para ali, a dormir, a fugir da bola. Como um inválido, coitadinho. Um Cavaco.
Contudo, foi por culpa do pior jogador em campo –desse tal Cavaco- que a malta viveu um momento de “frisson”. Foi quando Diamantino Miranda, técnico do Portimonense, olhou para o grupo de suplentes ao seu dispor e se decidiu a chamar por um de nós para substituir aquela estrela decadente. “Entras tu”, apontou o Diamantino para um de nós. É claro que a vítima se fez imediatamente de desentendida. “Eu? Je?”. O “escolhido” apontou para o cabelo branco, para as entradas, para a calvície que cresce a olhos vistos, para a barriga conquistada à custa de muita imperial e respondeu que não. Assim, para substituir o paralítico do Cavaco, após muita insistência e reflexão, acabou por entrar um tal de Shuster (escrever-se-á assim o seu nome?), mais um dos jogadores que “abrilhanta” esta Liga de Desonra.
Que bela tarde, pá! Assim vale a pena “ir à bola”...
O jogo correu bem para os da casa, pois acabaram por ganhar a contenda por duas bolas a zero, golos marcados na primeira parte da partida.
No entanto, a nossa tarde “alternativa” acabou por valer, apenas e tão somente, pelo divertimento que nos proporcionou. Há muito tempo que não nos ríamos tanto. Não só a ouvirmos e a curtirmos as “bocas” vindas da bancada, mas também porque há anos que não víamos um jogo de futebol tão mau. Só para dar um exemplo, existiram vinte e uma –21- faltas na primeira parte do jogo. Se atendermos a que a marcação de cada uma delas demora cerca de um minuto a ser cobrada, vá lá 30 segundos para sermos simpáticos, dá para ver que o tempo útil de jogo foi um espanto. Como de descontos foram dados 2 minutos, está tudo dito...
Na primeira parte, ainda, talvez devido ao intenso calor que se fazia sentir em Portimão, os jogadores e equipa de arbitragem pareciam mais múmias paralíticas, acampadas com tendas e camas de rede em pleno relvado, que jogadores de futebol. O público, enfastiado por tão miserável espectáculo, matava o tempo a mastigar umas alcagoitas e a insultar a equipa de arbitragem, a honorabilidade dos seus progenitores (principalmente as mães) e a sua falta de vista.
Nos segundos 45 minutos correu-se mais, rematou-se mais à baliza, mas o jogo continuou de uma foleirice atroz. Um espectáculo confrangedor, a valer apenas pelas “bocas” da bancada. Uma gargalhada. Uma risota.
Só para que conste: o pior jogador em campo foi o número 7 do Portimonense, Cavaco (mau augúrio, só pode...) de seu nome. Ele conseguiu não acertar um passe, recuperar uma bola, rematar à baliza. Não fez nada. Esteve para ali, a dormir, a fugir da bola. Como um inválido, coitadinho. Um Cavaco.
Contudo, foi por culpa do pior jogador em campo –desse tal Cavaco- que a malta viveu um momento de “frisson”. Foi quando Diamantino Miranda, técnico do Portimonense, olhou para o grupo de suplentes ao seu dispor e se decidiu a chamar por um de nós para substituir aquela estrela decadente. “Entras tu”, apontou o Diamantino para um de nós. É claro que a vítima se fez imediatamente de desentendida. “Eu? Je?”. O “escolhido” apontou para o cabelo branco, para as entradas, para a calvície que cresce a olhos vistos, para a barriga conquistada à custa de muita imperial e respondeu que não. Assim, para substituir o paralítico do Cavaco, após muita insistência e reflexão, acabou por entrar um tal de Shuster (escrever-se-á assim o seu nome?), mais um dos jogadores que “abrilhanta” esta Liga de Desonra.
Que bela tarde, pá! Assim vale a pena “ir à bola”...
[Para que não surjam invejas desnecessárias, estamos a considerar a hipótese de fazer brevemente um “raid” a um jogo do nosso Esperança de Lagos. Agora deu-nos para a galhofa...]
9 comentários:
Vais ter que filtrar esta merda... já te descobriram.
Jogos?? ai ai aii.. estive a ouvir dois seguidos na esperança de ouvir um certo programa no rádio.. em vão!;)
Mas fiquei feliz na mesma!obrigada.
beijo-te!(GRANDE!)
Foste ver os matraquilhos a jogar?
Já agora quanto foi o bilhete?
psssst
Apesar de ser sócio do Portimonense, ontem não tive oportunidade de ir ver esse jogo.
No entanto, pelo comentário proferido no post, depreende-se que a qualidade do espectáculo foi em todo idêntica à de outros jogos tanto da época passada, como o mais recente contra o Leixões que se saldou num empate a zero.
Agoro pergunto, com espectáculos tristes como este que é que vai à bola. Árbitros a apitar por tudo e por nada, jogadores que caem no relvado só com o sopro do adversário e treinadores armados em "mister" que esbracejam, gritam, mas nada resolvem e ainda aplicam esquemas tácticos defensivos na equipa.
No fundo, o jogo de ontem é o retrato do futebol em Portugal.
Chato, defensivo e mal, mas mesmo mal jogado. E mais, muito perdulário, ou seja, ao contrário da opinião maioria dos treinadores de bancada, as decisões erradas dos árbitros são menos graves se compararmos com os golos falhados por alguns jogadores de forma trapalhona e negligente, quando são pagos a peso de ouro (ao contrário da "maioria" dos árbitros) para marcar e evitar ao máximo os falhanços.
Razão tem o outro (Co Adrianse) quando faz críticas ao futebol português.
Plenamente de acordo com Eu Mesmo. Foi mesmo isso que vimos. Obrigado pela contribuição. Saudações.
Logo quando abri pensei que tinhas ido ver o Esperança à liga "regional"...
O expoente máximo da pouca vergonha que vai no futebol, tivemos nós na no último ano futubolístico, onde um clube com a grandeza do Benfica, ganhou um campeonato a jogar um futebol do mais pobre que tenho memória e aliado a essa situação, parece que os arbitros deram colo a este grande clube que no meu entender não precisa destas benesses. Parece que chegaram dirigentes e funcionário(s) ao Benfica oriundos da escola do Sr. Pinto da Costa que está agora a responder a um processo crime com práticas menos correctas. Infelizmente os clubes são um palco preferencial para quem se quer se promover mediaticamente e socialmente. E como os adeptos só se interessam por vitórias, sejam estas a qualquer preço, o futebol em Portugal vai cantando e rindo.
O venenoso
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