Para que não se levantem quaisquer dúvidas, saibam que lamentamos profundamente a tragédia que atingiu a população do Estado do Louisiana, e mais concretamente a que vive na sua cidade capital, Nova Orleães, situada na margem esquerda do rio Mississípi (EUA). Até porque as tragédias, quando acontecem, atingem com mais violência os mais pobres, os mais carenciados, os mais fracos, os indefesos.
No entanto, e não obstante o drama, há algumas ideias que gostaríamos de partilhar com quem nos lê.
Para começar, no que concerne à intervenção do presidente dos Estados Unidos da América, George Walker Bush, e da sua administração republicana e conservadora, no apoio às vítimas e à reconstrução da cidade. Bush, aquando da passagem do furacão Katrina, estava em gozo de férias, no Texas, e apareceu à grande nação dita democrática dois dias depois da passagem do furacão. Como se sabe, os EUA são uma república estadual, o que implica que a primeira intervenção numa situação de calamidade como a que atingiu Louisiana seja da responsabilidade dos órgãos locais, dos do Estado e do seu Governador. É claro, que se Bush não fosse tapado das ideias e um irresponsável assassino encartado, saberia que numa catástrofe natural desta dimensão, o Governo do Estado não teria meios suficientes para a enfrentar. Os próprios republicanos acusaram o seu chefe de fila dessa falta de visão e de acção: “É impossível aceitar que algo assim aconteça nos Estados Unidos”, disse o ex-líder da Câmara de Representantes, Newt Gingrich. “Ninguém pode estar satisfeito com o género de resposta que vimos em Nova Orleães”, afirmou o governador republicano de Massachusetts, Mitt Romney.
Por outro lado, é inaceitável que Bush e os seus capangas assassinos se preocupem sobremaneira em promover a guerra noutros países que não o seu (como fazem no Iraque e no Afeganistão), em nome dos interesses relacionados com a exploração do petróleo, da venda de armas e do tráfico de droga e, por outro, olvidem as suas populações, a sua segurança e o seu bem-estar. Foi precisamente isso que disseram Hugo Chavez, da Venezuela, e Fidel Castro, de Cuba, país que há mais de 40 anos é vítima de um embargo vergonhoso e hediondo da parte do seu vizinho norte-americano. Para que se compreenda a diferença entre Fidel, a quem as administrações americanas apelidam de ditador e Bush, nosso parceiro dito democrata, basta ver o que acontece em Cuba, quando a ilha é fustigada por um furacão ou uma tempestade tropical.
Mais difícil de entender e de aceitar, é o facto de se saber que no dia em que houvesse uma violenta alteração na natureza –como a provocada por este furacão– um drama com estas dimensões iria acontecer. Desde 2002, as verbas destinadas pela administração republicana ao reforço dos diques e à prevenção de inundações urbanas diminuíram drasticamente, desviadas para uma suposta guerra ao terrorismo, no Iraque e no Afeganistão. Ou seja, ESTE DRAMA JÁ ERA ESPERADO.
Lê-se em separata da insuspeita revista National Geographic, de Setembro de 2004: “Percorrendo a costa do golfo da Louisiana, Windell Curole [administrador da Zona de Diques de South Lafourche] consegue prever o futuro e este afigura-se bem húmido. No sul da Louisiana, a orla está literalmente a afundar-se, ao ritmo de cerca de um metro por século, processo denominado subsidência. A existência de uma orla costeira em afundamento, combinada com um oceano em subida, só pode ter efeitos poderosos. (...)
Para Curole, o aumento do nível do mar, a terra a afundar-se, a erosão costeira e as tempestades temperamentais são factos da vida. (...) ‘Acho que já ordenei provavelmente mais evacuações do que qualquer outra pessoa no país’, afirma Curole”.
No entanto, e não obstante o drama, há algumas ideias que gostaríamos de partilhar com quem nos lê.
Para começar, no que concerne à intervenção do presidente dos Estados Unidos da América, George Walker Bush, e da sua administração republicana e conservadora, no apoio às vítimas e à reconstrução da cidade. Bush, aquando da passagem do furacão Katrina, estava em gozo de férias, no Texas, e apareceu à grande nação dita democrática dois dias depois da passagem do furacão. Como se sabe, os EUA são uma república estadual, o que implica que a primeira intervenção numa situação de calamidade como a que atingiu Louisiana seja da responsabilidade dos órgãos locais, dos do Estado e do seu Governador. É claro, que se Bush não fosse tapado das ideias e um irresponsável assassino encartado, saberia que numa catástrofe natural desta dimensão, o Governo do Estado não teria meios suficientes para a enfrentar. Os próprios republicanos acusaram o seu chefe de fila dessa falta de visão e de acção: “É impossível aceitar que algo assim aconteça nos Estados Unidos”, disse o ex-líder da Câmara de Representantes, Newt Gingrich. “Ninguém pode estar satisfeito com o género de resposta que vimos em Nova Orleães”, afirmou o governador republicano de Massachusetts, Mitt Romney.
Por outro lado, é inaceitável que Bush e os seus capangas assassinos se preocupem sobremaneira em promover a guerra noutros países que não o seu (como fazem no Iraque e no Afeganistão), em nome dos interesses relacionados com a exploração do petróleo, da venda de armas e do tráfico de droga e, por outro, olvidem as suas populações, a sua segurança e o seu bem-estar. Foi precisamente isso que disseram Hugo Chavez, da Venezuela, e Fidel Castro, de Cuba, país que há mais de 40 anos é vítima de um embargo vergonhoso e hediondo da parte do seu vizinho norte-americano. Para que se compreenda a diferença entre Fidel, a quem as administrações americanas apelidam de ditador e Bush, nosso parceiro dito democrata, basta ver o que acontece em Cuba, quando a ilha é fustigada por um furacão ou uma tempestade tropical.
Mais difícil de entender e de aceitar, é o facto de se saber que no dia em que houvesse uma violenta alteração na natureza –como a provocada por este furacão– um drama com estas dimensões iria acontecer. Desde 2002, as verbas destinadas pela administração republicana ao reforço dos diques e à prevenção de inundações urbanas diminuíram drasticamente, desviadas para uma suposta guerra ao terrorismo, no Iraque e no Afeganistão. Ou seja, ESTE DRAMA JÁ ERA ESPERADO.
Lê-se em separata da insuspeita revista National Geographic, de Setembro de 2004: “Percorrendo a costa do golfo da Louisiana, Windell Curole [administrador da Zona de Diques de South Lafourche] consegue prever o futuro e este afigura-se bem húmido. No sul da Louisiana, a orla está literalmente a afundar-se, ao ritmo de cerca de um metro por século, processo denominado subsidência. A existência de uma orla costeira em afundamento, combinada com um oceano em subida, só pode ter efeitos poderosos. (...)
Para Curole, o aumento do nível do mar, a terra a afundar-se, a erosão costeira e as tempestades temperamentais são factos da vida. (...) ‘Acho que já ordenei provavelmente mais evacuações do que qualquer outra pessoa no país’, afirma Curole”.
Bom, se uma tragédia como esta já era esperada neste território, resta saber quanto tempo mais vamos ter que aguardar até que Bush se suicide, ou se decida a assinar o Protocolo de Quioto (o que poderia ser uma importante primeira medida ambiental), para que muitos mais cidadãos, em todo o Planeta, não venham a morrer às suas mãos e às dos seus capangas assassinos.
Está dito.
5 comentários:
Não.. não está dito.
Está absolutamente MUITO BEM dito! Subscrevo integralmente e peço a tua permissão para compartilhar este texto também no Traduzir-se.
beijo GRANDE
Claro que sim, Lualil,teremos todo o prazer nisso. Beijos GRAAANDES.
A cassete e' sempre a mesma... Assassinos americanos... Capitalismos.... Neo-Liberalismos.... O Fidel Castro e' um Santo... O Chavez vai ser beatificado... Morte 'a America... Morte! Morte!!
Quando sera que nos preocupamos mais connosco e deixamos de gastar as energias a criticar paises que estao decadas 'a nossa frente?
Por favor mudem o discurso e trabalhem malandros!!!
À ganda LUSITANO concordo com quase tudo menos essa do trabalho.
Mais ainda? p´ra quê?No publico as carreiras tão congeladas no Privado o patrão diz q'uisto rá mau
e vá de fugir ao fisco,Aumentos nem vê-los.
Cá p'ra mim ou és politico ou patrão!essa cassete tambem já na pega.
É por isso que nem esq,nem dir.
SOU ORGULHOSAMENTE do COOOOONTRA!
psssst
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