Escutámos ontem na Antena 1, durante cerca de 50 minutos, um debate entre os cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal de Lagos. Melhor, entre quatro, porque a candidata da Coligação Democrática Unitária (CDU), Maria Luísa Teixeira, não se encontrava justificadamente em estúdio, motivo pelo qual a rádio pública optou por passar registos sonoros do seu pensamento.
O debate correu dentro da normalidade e urbanidade esperadas. A moderação do programa foi mediana, mas errou claramente em três circunstâncias: ao ter deixado Valentim Rosado (PSD) interromper algumas vezes os outros candidatos, ao ter passado um registo sonoro efectuado junto de várias pessoas de Lagos, todas supostamente escolhidas aleatoriamente e que curiosamente só tinham críticas “alaranjadas” a fazer e ao ter atribuído menos tempo de antena ao candidato independente pelo Partido Socialista (PS), Júlio Barroso.
Em cinquenta minutos de debate, cada candidato poderia dispor, teoricamente, de apenas dez minutos para expor as suas considerações, tempo manifestamente insuficiente para que no final se pudesse apontar alguma mais-valia a este tipo de confronto de ideias. Parece-nos que mesmo se o tempo disponível fosse de 120 minutos, o resultado seria igualmente mau.
Recordamos agora os debates promovidos pela extinta Rádio Atlântico Sul, aquando das eleições autárquicas de 1991, com os candidatos a se defrontarem dois a dois e, finalmente, em duas sessões públicas no Auditório do Centro Cultural de Lagos, entre todos. Recordamos o papel desempenhado por essa rádio, no serviço de esclarecimento às populações. Recordamos o bom nível dos comentadores do programa “Entre Bicas, Entre Bocas”, de Hélio José, com saudades do professor Cabrita, que numa dessas ocasiões chamou “mentiroso” a Valentim Rosado, candidato do Partido Social Democrata (PSD), sem que até hoje tenhamos ouvido algum desmentido às suas afirmações de então.
O debate de ontem foi morno, foi entediante, foi um enorme bocejo. Foi de uma confrangedora pobreza de ideias. Foi mau demais para ser verdade. Cinquenta minutos de banalidades atrás de banalidades, cinquenta minutos de lugares comuns atrás de lugares comuns, intercalados pelo humor desenquadrado e despropositado da candidata Maria Clara Perreira, do Bloco de Esquerda (BE), que revelou andar ali “aos papéis”. Uma cabeça de vento, sem ideias, sem consistência intelectual nem política.
O debate correu dentro da normalidade e urbanidade esperadas. A moderação do programa foi mediana, mas errou claramente em três circunstâncias: ao ter deixado Valentim Rosado (PSD) interromper algumas vezes os outros candidatos, ao ter passado um registo sonoro efectuado junto de várias pessoas de Lagos, todas supostamente escolhidas aleatoriamente e que curiosamente só tinham críticas “alaranjadas” a fazer e ao ter atribuído menos tempo de antena ao candidato independente pelo Partido Socialista (PS), Júlio Barroso.
Em cinquenta minutos de debate, cada candidato poderia dispor, teoricamente, de apenas dez minutos para expor as suas considerações, tempo manifestamente insuficiente para que no final se pudesse apontar alguma mais-valia a este tipo de confronto de ideias. Parece-nos que mesmo se o tempo disponível fosse de 120 minutos, o resultado seria igualmente mau.
Recordamos agora os debates promovidos pela extinta Rádio Atlântico Sul, aquando das eleições autárquicas de 1991, com os candidatos a se defrontarem dois a dois e, finalmente, em duas sessões públicas no Auditório do Centro Cultural de Lagos, entre todos. Recordamos o papel desempenhado por essa rádio, no serviço de esclarecimento às populações. Recordamos o bom nível dos comentadores do programa “Entre Bicas, Entre Bocas”, de Hélio José, com saudades do professor Cabrita, que numa dessas ocasiões chamou “mentiroso” a Valentim Rosado, candidato do Partido Social Democrata (PSD), sem que até hoje tenhamos ouvido algum desmentido às suas afirmações de então.
O debate de ontem foi morno, foi entediante, foi um enorme bocejo. Foi de uma confrangedora pobreza de ideias. Foi mau demais para ser verdade. Cinquenta minutos de banalidades atrás de banalidades, cinquenta minutos de lugares comuns atrás de lugares comuns, intercalados pelo humor desenquadrado e despropositado da candidata Maria Clara Perreira, do Bloco de Esquerda (BE), que revelou andar ali “aos papéis”. Uma cabeça de vento, sem ideias, sem consistência intelectual nem política.
As preocupações da CDU, velhas, com barbas, justas, mas que só vêm à liça aquando da campanha eleitoral e que são metidas na gaveta entre eleições.
Carlos Carneiro (CDS-PP) a afinar pelo diapasão dos demais, banal, apagado, desmaiado.
Júlio Barroso, encostado às tábuas, a admitir o “sacrifício” que é a vida política.
Valentim Rosado, igual a si próprio, sem ideias, pois nunca as teve ao longo dos doze anos em que foi presidente da Câmara, a atacar as festarolas, a “animação” e o despesismo do PS. A chamar a atenção para o “sacrifício” que é para Barroso exercer a função que desempenha e a não surpreender, quando se falava de educação superior, ter afirmado que ela não foi implementada em Lagos porque “não tínhamos o Bloco de Esquerda a nos apoiar”. Aliás, pareceu claro que Valentim conta com o apoio do BE para retirar votos ao PS e dessa forma reconquistar o poder, azia que ao fim de quase quatro anos ainda não conseguiu superar.
A mensagem que passou melhor, em nossa opinião? Com tristeza, temos de admitir que foi a de Valentim Rosado (PSD), mais que não seja porque fez sobrepor a sua voz à dos demais.
O que sobra disto tudo? A constatação que quem quer que venha a ganhar as eleições autárquicas de 9 de Outubro próximo não está em condições de governar condignamente o nosso concelho.
A mensagem que passou melhor, em nossa opinião? Com tristeza, temos de admitir que foi a de Valentim Rosado (PSD), mais que não seja porque fez sobrepor a sua voz à dos demais.
O que sobra disto tudo? A constatação que quem quer que venha a ganhar as eleições autárquicas de 9 de Outubro próximo não está em condições de governar condignamente o nosso concelho.
Triste, triste mesmo, foi termos compreendido que estamos entregues “à bicharada”!
14 comentários:
Multipliquem esta "bicharada" por trezentos e tal concelhos de todo o país e obtemos uma coisa...grotesca (salvo algumas excepções).
Lanço uma questão:
Será que para um país tão pequeno serão necessárias 300 e tal autarquias, algumas com menos de 10.000 habitantes. Será que alguns concelhos não poderiam ser extintos e agregados noutros, sem por em causa os interesses das populações.
Faça-se uma pequena conta:
Imagine-se que se extinguem 100 concelhos.
Considere-se somente que cada concelho tem um presidente e dois vereadores a tempo inteiro e existem 5 assessores (ou consultores ou sei lá o quê).
Ordenados (médios - isto é só uma suposição):
Presidente - 4.000 euros
Vereador - 2.500 euros
Assessor - 2.000 euros
Façamos as constas: 14x4000 (presidente) + 14x2500x2 (vereadores) + 14x2000x5 (assessores); tudo multiplicado por 100 dá:
26,6 milhões euros/ano
Junte-se mais 100 carros (dos presidentes) de 50.000 euros cada temos: 5 milhões de euros
Ou seja, só com este pormenor poupar-se-ia anualmente quase 32 milhões de euros.
Agora juntem-se mais uma série de serviços que poderiam ser centralizados ou mesmo extintos, e outro tipo de gastos.
Agora aplique-se este dinheiro que é poupado investindo em equipamento urbano, na recuperação de estradas, construção de escolas, etc.
Este pequeno exemplo pretende somente demonstrar que mais do que estarmos a olhar para o umbigo, com guerrinhas internas (dentro das próprias autarquias - você disse isto, prometeu aquilo, fez aqueloutro!! etc, etc.), será necessário repensar e reformular o poder autárquico neste país. Não podemos ser um estado com mais trezentos e tal estados lá dentro. Ou seja, temos de deixar de ser uma manta de retalhos composta por feudos, coronéis e caciques.
Acho, mais do que nunca, que é preciso enfrentar o "touro pelos cornos".
Veja-se o exemplo do Algarve (parte):
- Vila do Bispo e Aljezur têm, cada um, menos de 6.000 habitantes. Será que necessitam de uma câmara municipal? Não podiam ser freguesias de Lagos?
Será que o que se pouparia numa restruturação não daria para investir no apoio à população mais carenciada? (agora partindo a loiça!) Então se há dinheiro para a porra de um carro (para não dizer vários) para o presidente e acessores, não há dinheiro para outras coisas mais importantes e prioritárias!!!
É preciso acabar com esta fantochada!
O país precisa ser repensado ao nível das autarquias e muito seriamente, doa a quem doer.
Para terminar: Há tempos estava a expor esta ideia a um membro de uma Assembleia Municipal de uma câmara próxima de Lagos. Obviamente que a dita pessoa ficou não só indignada como achou a ideia parva e demasiado radical, argumentando que não podia ser porque o concelho já existia há centenas (ou dezenas) de anos e que sempre foi assim, não se podia mudar as coisas do pé para a mão...porque, enfim, não podia ser porque não e acabou-se!
O meu receio é que este tipo de mentalidade seja o que prevaleça na quase totalidade da população, impedindo que ideias como esta (por mais radical e absurda que possa ser) possam ser discutidas e debatidas.
Se não fosse de outra autarquia diria que era o Dr. Júlio. senão vejamos:
"Para terminar: Há tempos estava a expor esta ideia a um membro de uma Assembleia Municipal de uma câmara próxima de Lagos. Obviamente que a dita pessoa ficou não só indignada como achou a ideia parva e demasiado radical, argumentando que não podia ser porque o concelho já existia há centenas (ou dezenas) de anos e que sempre foi assim, não se podia mudar as coisas do pé para a mão...porque, enfim, não podia ser porque não e acabou-se!
Faz lembrar ou não faz!?
Só à noite tive a oportunidade de ouvir em gravação.
Fiquei estupefacto com os comentários que tinha ouvido anteriormente.
"O Valentim é um senhor", diziam-me. "O Júlio espalhou-se", adiantavam-me, "o bloco para as próximas dá cartas" asseguram-me, "a Luísa teve medo", afirmaram convictamente. E ouvi de novo a entrevista e fiquei ainda mais triste.
1 - Júlio Barroso continua mal preparado para este tipo de intervenções.
2 - José Valentim está convencido que está no papo a vitória.
3 - Luísa Teixeira está francamente desiludida com os comunistas de Lagos, incapazes de manter até às urnas a vontade férrea que lhes foi transmitida por Cunhal. A vitória de Barroso, ficou a saber-se, vai assentar na vontade dos comunistas.
5 - O BE, como sempre, dá-nos uma lição de saber estar nestas situações, com ou sem experiência, são educados, respeitadores e quando se fala em democracia, vão com a lição estudada e sabem do que falam.
6 - É pena que os políticos de Lagos não tenham prestado atenção ao que de fundamental se passou ontem na Antena 1 e tenham saído de convencidos que vão ganhar. O resultado foi uma tremenda derrota para a dignidade política de alguns intervenientes, que deviam levar na sacola lição estudade de forma a respeitarem de uma vez por todas os lacobrigenses que neles votaram.
Comentários Finais:
Estou a ficar farto de tanta prosápia e tanta falta de inteligência e custa-me ver pessoas que admiro ligadas a vulgaridades.
Para mim chega!!!
Anúncio aqui em antecipação, no 5pontas, que deixarei o Makjeite após a publicação do artigo relativo à Luísa Teixeira, a minha opção de voto. Deixarei de intervir publicamente porque sinto que não vale a pena dar a cara quando depois sou literalmente gozado por uma classe política que intelectualmente não está ao nível do gabarito que apregoam. Voltarei para Apoiar e dar a Cara pela candidatura de NUNO MARQUES a minha escolha para presidente. Que me desculpe o NUNO, mas estou velho para aturar isto e vou resguardar-me para com dignidade por dizer que este É O MEU PRESIDENTE, FOI NESTE QUE EU VOTEI.
Já é tarde para mudar seja o que seja até às próximas autárquicas. Mas pergunto eu o que fizemos para alterar esta situação?
Infelizmente já falta pouco para que sejamos obrigados a agir. A situação já está tão negra que está a chegar o dia em que pessoas como eu e tu teremos que pegar o touro pelos cornos.
Talvez seja altura de acordar!!! E começar…
Conto com os 5
5 Abraços “.”
PS: eumesmo said... – excelente visão também conto contigo!
Fico contente de discordar, quase na totalidade com com os comentários aqui feitos, sinal de um exercício de democracia por mim imposto ao longo destes 30 anos de experiencia deste falível sistema.
Também tive a oportunidade de ouvir o tão inportuno debate:
1º Começo por pensar que a Antena 1 se tivesse um pingo de vergonha na puta da cara não iria pôr 5 candidatos a discutir em 50 minutos.Logo aí começou mal e se vê a importância que os media dão à problemática das autárquicas.
2º O debate valeu por ele mesmo, numa oralidade desmedida como não se ouvia há pelo menos 1000 A.C.
3º Júlio Barroso, continua sem saber suportar a pressão destas coisas e como tal deixou-se interromper a torto e direito por um senhor (já lá iremos)que é expert neste campo. De que serve fazer, se não se consegue passar a informação do que foi feito. E pelos vistos está para durar.
É como sopas depois do almoço.
4ºBloco de esquerda. A montanha pariu um rato.A irreverência, o repentismo de soluções, a coerência, tudo a que estamos habituados a ouvir e ver pelos lideres nacionais, arderam nas intervenções da candidata, desesperando os ouvintes. Talvez se esteja a aproximar da candidatura do José Valentim pra grande gaudio deste.
5º Carlos Carneiro, enfim, pouco se pode acrescentar. Precisa mais maturidade e conhecimento da realidade.
6º Luisa Teixeira (in)explicavelmente ausente. Será que foi mais uma reentré de pólvora seca? Vou esperar para ver.
7º and last but not least... o grande e em seu estilo próprio José Valentim. Bem, aqui muitas pessoas perguntarão porquê gastar palavras com este candidato se já sabemos o que nos espera. Dedicarei então as parcas letras aos sebastianistas que num dia de nevoeiro esperarão sentados, que tal personagem volte aos designios desta cidade.Não convenceu, nem tão pouco, avançou com com soluções, levando o debate inteiro num tom jocoso e tão conhecido dos lacobrigenses a interromper quem ainda queria dizer alguma coisa de positivo.
Resumirei da seguinte forma.
À antena 1 e aos intervenientes os meus mais sentidos pêsamos.
Mas como em democracia mais vale quem quer do que quem pode, quem sabe, um dia não vamos ver o "amiguinha" como membro de uma candidatura ao edil lacobrigense, (como tesoureiro já agora).
Assim não. Foi patético. Nem ao menos uma voz se levantou e disse:..." foda-se senhores ouvintes"!!!
Saudações a todos pelos comentários, de muito bom nível, como tem sido apanágio no nosso blog. É gratificante, mesmo que discordemos de algumas opiniões, lê-las aqui e noutros blogues.
Daí uma palavra de reconhecimento e de incentivo a Guimas (http://makjeitemoces.blogspot.com): desistir é, pensamos, a solução que menos contribui para alterar o "estado da coisa", é deixar que alguns medíocres que nos (des)governem vinguem. E isso não pode acontecer. Nós, que vivemos aqui, não merecemos isso.
Eu não desisto!!!
Eu já não aguento mais esta mediocridade que parece estar institucionalizada. Depois de ouvir o debate o desalento tomou conta de mim.
Volto, como primeiro apoiante do Nuno Marques à Presidência da CML.
Eu dei a cara por um projecto. Perdi.
Saio.
Dou o lugar aos mais novos.
Fico atento.
FICA GUIMAS, PLEASE! NÃO VÁS, POR FAVOR, NÃO VÁS. GUIMAS, GUIMAS, GUIMAS (NÃO OIÇO!) GUIMAS, GUIMAS, GUIM... :)
É MELHOR NÕA TE FAZERES MUITO CARO, TÁ BEM? A GENTE PUXA POR TI, MAS SÓ O SUFICIENTE. OK?
Subcrevo as palavras do Sr.eumesmo. O estado em que chegou a política com pessoas cada vez com menos escrúpulos, explica o afastamento cada vez maior da cidadãos que ainda têm alguma vergonha na cara. A política "explica" todas as poucas vergonhas que vamos vendo e escutando neste país e também nesta minha cidade. Argumenta-se que é assim a política, fala-se mal dos adversários políticos, inventam-se factos até da própria vida familiar e pessoal dos adversários. É cada vez mais imperativo chegar ao poder a qualquer custo, para servir o clientelismo partidário, o que implica no engordar do estado. Cada vez à mais tachos e taxistas e até se fazem leis para os defender. Tenho vergonha dos políticos deste país e por vezes também dos políticos desta cidade, os lacobrigenses como pessoas boas mereciam melhor. Merecemos pessoas(políticos) que discutem ideias, estratégias, formas de melhorar a nossa cidade, nomeadamente nas vertentes sociais, económicas, de lazer, de planeamento urbano, em suma de qualidade de vida de cada um de nós.
O debate político reflete a decadência dos candidatos. A estratégia nestes debates é não deixar os adversários exporem as suas ideias com a conivência de quem o dever de mediar, mas, "é assim a política".
Às vezes tenho um sonho idêntico ao de Saramago, vejo um cenário de eleições onde o povo para castigar os políticos, resolvem ficar em casa e não ir votar,.....
O venenoso
Não há uma praça de touros nessa terra? Sugiro uma opção Otélica, e não me refiro ao do Shakespeare...
Vão ver o POST do anónimo ET deixou no INSUSPEITO no ler e comparar.
ET (extra terrestre?)a presidente
JÁ!
tá demais
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