Felizmente, nem sempre é assim. Mas, deploravelmente, numa grande maioria dos casos, é o que acontece.
Normalmente, em muitos sítios, quando um “espaço” urbano se encontra em vias de recuperação, tal costuma significar que ele virá a ser avacalhado, a ser desvirtuado. A ser “recuperado”, de acordo com critérios discutíveis, no mínimo.
A “casa amarela”, na Rua Direita, melhor, Rua 25 de Abril, em Lagos, está prestes a ser recuperada.
Com serenidade, mas atentos, de olhos bem abertos e com a cabeça entre as orelhas, vamos aguardar no que vai dar esta recuperação. Por vias das dúvidas, e não vá o Diabo tecê-las, aqui ficam duas imagens do prédio em causa. Não é por nada, mas é só para um dia mais tarde estarmos em condição de avaliar no que deu a “recuperação” da casa, caso a coisa corra “menos bem”, hipótese que nem remotamente admitimos...
Normalmente, em muitos sítios, quando um “espaço” urbano se encontra em vias de recuperação, tal costuma significar que ele virá a ser avacalhado, a ser desvirtuado. A ser “recuperado”, de acordo com critérios discutíveis, no mínimo.
A “casa amarela”, na Rua Direita, melhor, Rua 25 de Abril, em Lagos, está prestes a ser recuperada.
Com serenidade, mas atentos, de olhos bem abertos e com a cabeça entre as orelhas, vamos aguardar no que vai dar esta recuperação. Por vias das dúvidas, e não vá o Diabo tecê-las, aqui ficam duas imagens do prédio em causa. Não é por nada, mas é só para um dia mais tarde estarmos em condição de avaliar no que deu a “recuperação” da casa, caso a coisa corra “menos bem”, hipótese que nem remotamente admitimos...
[Domingo, 11 de Setembro, passarão quatro anos sobre o ataque com dois aviões às Torres Gémeas, da cidade de Nova Iorque. Antevendo os comentários públicos das habituais e mais conhecidas carpideiras oficiais da Nação, tipo José Manuel Fernandes, Luís Delgado, Luís Osório e Carlos Magno, iremos publicar nesse dia e na segunda-feira, dia 12, um texto do jornalista uruguaio André Martín, que conheceu a estampa no Diário de Notícias, em 27 de Dezembro de 2001.
Para os que não leram o jornal nesse dia e para os que gostam de reflectir sobre esta questão, será esse o nosso contributo para a compreensão desse atentado e do que o poderá ter motivado.]
16 comentários:
Desta vez vejo-me obrigado a discordar contigo. Lagos é das poucas cidades onde a recuperação do centro histórico não foi alvo de avacalhamento. Basta olhar para fotos do início do século passado para perceber que as coisas mantêm, com as devidas distâncias, mais ou menos o mesmo aspecto.
No entanto, naquilo que não é o seu centro histórico, Lagos está ao melhor nível da performance autárquica nacional, ou seja, uma javardice sem rei nem roque.
Humor Negro, hum... Leste bem? Não se diz que o Centro histórico de Lagos está avacalhado. Diz-se que nos vamos manter atentos, para vermos no vai dar a recuperação desta casa.
No entanto, há coisas que poderiam e deveriam merecer mais atenção, como estás farto de saber... Aquele abraço.
...vai daí, daqui a nada o Júlio Barroso chega a casa, bebe um copito de água, calça as pantufas e dirige-se ao escritório, Aqui liga a pequena TV e ouve as notícias mas ao mesmo tempo liga o computador e vai aos Blogs e lê este extraordinário post e esbugalha os olhos. De repente desata numa gargalhada que provoca a vinda do conjogue ao escritório. Aí ele diz: estes gajos... e ficamos por aqui, espero que tenha sido claro.
AGUIMAS
Concordo de certo modo com o Humor Negro.
Lagos é um microcosmos ao nivel da arquitectura urbana. Senão vejamos:
- Centro histórico razoavelmente (repito: razoavelmente) bem preservado e cuidado. Reflexo de algum "europeismo" (desculpem o termo, à laia de melhor), ou seja, de preocução com a preservação do património histórico e cultural, o que é sinónimo de "civismo autárquico" (isto está bonito com estes termos!).
- Marina com projecto urbano sofisticado, destinado a uma classe média alta. Arquitectura cuidada(na minha perspectiva).
Agora as pérolas:
1 - Colonato do Cerro das Mós (em frente ao cemitério): A diferença entre um colonato judaico da faixa de Gaza e o empreendimento com prédios azuis e rosa (ao que me recordo) é muito pouca. Para além da aridez dos terrenos envolventes, os srs. (ou sr.) construtores não se dignaram colocar umas árvores, uns pequenos espaços verdes, nada! Só pó e pedras, para além de um cemitério como paisagem e o resto é só asfalto?...Será que a OLP irá reclamar os territórios ocupados do Cerro das Mós? Aguardemos...
2 - Bairro social do Porto de Mós: Acho os comentários quase dispensáveis. Repare-se que se perdeu a oportunidade de levar a cabo a construção de um empreendimento de luxo (ao estilo da Quinta do Lago, porque não). Em contrapartida temos vivendas e mais vivendas, pó e mais pó, e algum "ervame". Ao menos umas árvores nos passeios:
3 - Meia Praia: Em processo avançado de "quarteirização", para gaudio dos construtores e dos autarcas que reclamam obra feita.
4 - E já agora, não sei se já repararam (é dificil não o fazer), a cidade ao longe parece um estaleiro, tal é a quantidade de gruas que dominam a paisagem.
E tudo isto dominado por uma "máfia do betão" cujo único propósito é cimentar, betonizar, alcatroar, pavimentar. Enquanto houver uma nesga de terreno, toca a construir (ou será destruir?!)!
Sim, a Meia Praia está completamente descaracterizada com aqueles caixotes avulso de um lado, e uma diversidade arquitectónica só possível num qualquer pardieiro sulamericano. Fui tudo feito à balda, inclusivé por arquitectos da própria cidade, que deviam ter uma noção da floresta e não apenas da sua «árvore».
Infelizmente, naquilo que não é o seu centro histórico, Lagos não vai nada bem. Concordo com o que foi escrito sobre o Cerro das Mós, a Meia-Praia, o Porto de Mós e com as gruas, que já fazem parte da "paisagem" local. E partilho da ideia que o Centro Histórico está RAZOAVELMENTE bem preservado e cuidado. Embora, haja aí muitos e sérios problemas para serem resolvidos, a nível da qualidade de vida dos seus habitantes.
Saudações a todos pelos contributos e bom nível dos mesmos. Bom fim-de-semana. Domingo estamos de volta.
Estou inteiramente de acordo com o eumesmo uma autentica vaca dos camalhões mas as campanhas e o taxos têm que se pagar custe o que custar nem que para isso se hipoteque o futuro dos próprios filhos como se está a ver nas politicas nacionais das 2 tendencias dir.(ppd)e esq(ps)por isso eu sou da 3ªvia DO CONTRA porque estes gajos (politicos) não dão ponto sem nó são,autenticas
marionetes conseguem dizer uma coisa e logo a seguir vêm defender o seu contrario.
E ainda por cima conseguiram minar toda a partilha civica necessária
para a resolução equilibrada dos problemas, atrás de pareceres (técnicos)encomendados.
pssssssst
Não sei se será possivel, mas... a bem da verdade o coment que esta assinado AGUIMAS não foi elaborado por mim, Eu não assino assim os posts ou coments. O Administrador do Blog deve apagar o coment. Porque aos anónimos assiste o direito de o serem, mas a usupação de identidade mesmo enquanto "nickname" ou "bloger" é uma extraordinaria PARVOÍCE.
Até ao momento ainda não apagámos nenhum comentário. Parece bastante clara a sua posição. Tal como são claros os seus posts. Não será aquele infeliz comentário motivo para pensarmos um pouco? Saudações dos 5.
Eu.. não concordo nem discordo.. ehehe apenas deixo-te um beijo GRANDE e.. pronto!
;)(um final de semana Feliz e cheio de amorrr!)
Esclareçam-me a casa amarela foi adquirida pela CML foi?
psssst
Ao 5pontas.
Não entendo a vossa posição, porque
nitidamente o fulano está a fazer-se passar por mim!!! Ou não??? e fazer-nos pensar em quê??? Conheço 5"Aguimas" 2"Guimas" com quem regularmente troco e-mails. Tenho a garantia que nenhum deles alguma vez foi ler o Makjeite ou o 5pontas, portanto não entendo a vossa posição, mas aceito. Eu, a pedido semelhante, apagaria com uma nota justificativa.
Na minha opinião, talvez mais importante que sua recuperação, é sem duvida a sua finalidade, mas o arrumar a casa é sempre positivo e bem recebido, mas uma casa que me surpreende pela sua beleza e arquitectura é uma outra mais abaixo, que já devia ser considerada como património histórico e cultural (se já não é). Gosto de Lagos no inverno, pelo simples facto de poder observar, com mais liberdade nossa história arquitectónica, sem ter que me preocupar muito com o olhar para a frente, para evitar embater com alguém, ou derrubar uma esplanada.
That's a great story. Waiting for more. »
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