segunda-feira, 8 de agosto de 2005

AFINAL, ELES EXISTEM

Afinal, eles existem. E até servem para alguma coisa. Mais que não seja, para ao responderem ao fogo inimigo, aplicarem um tiro certeiro na cabeça de um incógnito qualquer, cigano por acaso de etnia. Azar de etnia.
Afinal, quando todos pensavam que eles não existiam, poucos meses depois de mais um deserdado da sorte se ter “suicidado” numa cela do seu castelo, mais um homem tombou na noite de Lagos. Por azar. Azar de vida.
Afinal, eles até existem e têm a pontaria bem afinada. Só para algumas coisas, é certo. Afinada. Bem afinada. Para as outras? Mais vale uma bela imperial na “Ferradura”... Eles existem. E nós sabemos quem eles são.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eles existem e ainda bem. E mais, ainda bem que têm a pontaria afinada.
O que eu tenho pena é do coitado do guarda que matou o "pobrezinho do cigano" (por acaso até tinha uma arma ilegal - deveria ser o único cigano com arma ilegal - aliás, na favela que existe junto onde moro, em Portimão, pressuponho que o enorme arsenal que aqueles membros da etnia cigana têm deve estar todo legalizado) deverá ter certamente um processo em cima. Irá ser importunado e interrogado e no fim irá ser visto como o mau da fita.
Mas o que fazer..., estamos num país onde os (muito poucos) heróis que existem são sempre considerados como os maus da fita.

Bem haja, e muitos parabéns pelo seu blogue. É muito interessante.

Anónimo disse...

Querem contabilizar as armas ilegais por etnias?
Eu nem começava pois concerteza que quem levava a melhor nesta contenda seria a étnia dominante - a bRANCA.
Alguem dúvida?
Crime é crime e não tem cor,raça ou credo.
Ao rotularmos estamos a minimizar a raiz do problema que é coisa que nós portugueses sabemos fazer bem.

Anónimo disse...

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